AFINAL O QUE É UM GURU OU ORIENTADOR ESPIRITUAL?

 


Guru


GURU – O ORIENTADOR ESPIRITUAL


O ideal é que o guru seja um mestre espiritual realizado, um sat guru. Não é fácil encontrar tal pessoa ao longo da nossa vida

 O ideal é que o guru seja um mestre espiritual realizado, um sat guru. Não é fácil encontrar tal pessoa ao longo da nossa vida. Muitas vezes esse desencontro é uma decorrência do nosso despreparo espiritual. Muitos de nós não despertaram ainda para essa verdade ou para a necessidade de um orientador espiritual.

No Ocidente, dominado pelos valores democráticos, onde tudo deve ser “discutido” num clima de livre pensar, é mais difícil a presença do mestre acontecer. O verdadeiro mestre não se define como tal. O processo do qual estamos falando não é um processo democrático, como entendemos no Ocidente. Um mestre espiritual não pode ser definido por uma eleição, por uma aclamação. Tudo é feito num clima de muito respeito e, principalmente, no silêncio e no coração das pessoas, no íntimo de cada um, no qual ocorrem os processos espirituais.

O sistema iniciático de mestres e discípulos foi iniciado nos primórdios do período védico, por volta do IV milênio antes de Cristo. Nessa época, cada jovem discípulo passava sua infância e adolescência em companhia do mestre, estudando as escrituras sagradas. O mestre cuidava do bem-estar do discípulo e do seu crescimento espiritual. Em compensação, o discípulo tinha que obedecer certas regras, como honrar e obedecer ao guru como se fosse seu próprio pai. A castidade era mantida para a retenção da energia prânica denominada ojas. De tal sorte era profundo esse respeito que o Shiva Samhita, uma escritura do Hatha Yoga, diz sobre o assunto o seguinte:

“Não há dúvida que o guru é pai, o guru é mãe e o guru é Deus igualmente;
e como tal ele deve ser servido por todos com pensamentos, palavras e atos”

Certamente, nos dias atuais essas regras foram abrandadas, mas o respeito profundo entre mestre e discípulo continua a tônica do relacionamento entre ambos.

Na índia védica, aqueles que ficavam vagando sem encontrar seu guru eram chamados de “corvos num lugar sagrado”, segundo Feuerstein. Muitos ocidentais se encontram nessa posição, nos dias atuais.

Feliz era o discípulo que encontrava um mestre realizado nas escrituras védicas. Desse aspecto nasceu a identificação do mestre como autoridade nas escrituras. De acordo com os textos védicos o guru personifica ou encarna a presença do Absoluto, de Brahman. Esse sistema de educação guru-discípulo é chamado de guru-kula.


Fonte:https://www.iyta.com.br/o-orientador-espiritual-guru/


O Papel do Guru

O guru, ou preceptor, é indispensável para qualquer prática espiritual. As escrituras dizem que o guru é Brahma o criador, Vishnu o preservador e Shiva o destruidor. O guru cria novos samskaras e o anseio por moksha (libertação). O guru preserva o bem-estar físico, mental e espiritual do discípulo. Destrói os efeitos do mau karma e os desejos primitivos e conduz o discípulo em direção à luz. O guru é Deus em seu aspecto manifesto e pessoal. Gu significa “o Invisível”, isto é, Deus; e ru significa “o visível”. O Invisível usa o visível como Seu instrumento. O relacionamento entre o guru e o discípulo é eterno. Ele é responsável por seus discípulos até que alcancem moksha (libertação).

A cultura indiana dá ênfase especial ao relacionamento guru-discípulo. O discípulo aspirante busca acesso ao guru através da humildade, do amor e do serviço. O verdadeiro guru é aquele que alcançou a autorrealização, o que significa completo domínio sobre o estado sem respiração e sem pulso (samadhi). Só assim é possível se encaixar no papel de guru, não por falar com elegância ou por ter um grande número de seguidores. Se uma pessoa busca sinceramente a iluminação, Deus providencia para que ela consiga um guru verdadeiro. Muitas pessoas falham em buscar a Verdade porque se perdem na floresta da teologia e viajam de um monte de teorias para outro. Princípios religiosos verdadeiros são encontrados em bons livros. Mas seu completo significado não pode ser captado até que suas manifestações sejam vistas na vida de um guru. Essa pessoa iluminada pode ajudar seus discípulos, desde que estes estejam sintonizados com ele. Depois disso, a presença física do mestre não é mais necessária para a orientação. O verdadeiro guru é o próprio Deus. O guru humano é apenas Seu instrumento ou agente.

O aspirante que busca conhecer Deus deve primeiro elevar-se acima da consciência do corpo e da existência material. Pela prática do magnífico método iogue descoberto pelos sábios da Índia, podemos nos elevar facilmente acima da consciência limitada do corpo. Podemos sentir nossa identidade com Deus. Podemos sentir que nossa própria experiência é espírito. Somos o começo e o fim de tudo. Podemos sentir que trabalhamos através de todas as mãos, pensamos por meio de todas as mentes e nossos corações pulsam através de todos os corações. Sentiremos nossa presença em tudo e perceberemos que as estrelas não são mais do que os ornamentos do nosso vasto corpo. Estamos nos espalhando sobre as estrelas, brilhando por meio de sua luminosidade, e a criação está flutuando no oceano da existência eterna.

Corpo e mente são apenas duas formas de espírito. Espírito manifesto na forma de matéria ainda é espírito. A tradição espiritual da Índia nos ensina como compreender que esse espírito vive dentro de nós. A memória divina da alma deve ser desperta, pois ela esqueceu sua verdadeira natureza devido à sua ligação ao corpo e à matéria. Então, iremos descobrir que somos Deus, tudo é Deus e nada existe além de Deus. Esse é o tesouro da Índia que pode ser alcançado pela técnica da Kriya Yoga. A mais profunda verdade será compreendida através da prática sincera.

Todos os verdadeiros gurus estão vivos, independentemente de manterem suas formas físicas ou não. No começo da busca espiritual podemos ter muitos professores, mas só pode haver um guru. Eles são “discípulos” que vêm ao guru para um relacionamento eterno. O guru é a encarnação viva da verdade espiritual. Quando o coração do devoto está purificado, Deus envia o guru; é mais fácil seguir uma encarnação viva da Verdade do que viver em abstrações. Nenhum livro, não importa o quão seja nobre, pode substituir o guru. A questão é como saber quem está apto para o papel de guru no caminho da autorrealização. Shri Shankara disse: “Um verdadeiro professor é aquele que é bem versado nos Vedas, sem pecados, não possuído pelo desejo e o melhor entre os conhecedores de Brahman, que se recolhe em Brahman, é calmo como o fogo que consumiu seu combustível, é um reservatório ilimitado de misericórdia (isto é, inefável e um amigo de todas as boas pessoas que se prostraram diante dele).” (Viveka Chudamani, 33)

A Gita (2:56) diz que a pessoa cuja mente permanece imperturbável diante do pesar, cuja sede de prazer desapareceu completamente e que está livre de paixão, medo e raiva, possui uma mente estável. O sábio liberto está livre de desejo, egoísmo, ego, apego, cobiça e ódio. Está cheio de amor puro, compaixão e misericórdia. É um gerador de energia espiritual. É realmente raro estar em contato com tal sábio, ou sadguru. Deus sempre envia seus representantes àqueles que buscam por Ele com seriedade. Poucos alcançaram o nirvikalpa samadhi. Mas é necessário buscar um verdadeiro guru se houver um desejo genuíno de progredir espiritualmente. É claro que um iogue adiantado na prática espiritual também pode guiar um aspirante, mas somente um mestre realizado pode conduzi-lo ao objetivo final.

Um sadguru (mestre realizado) pode purificar o corpo do discípulo no momento da iniciação, infundindo seu poder espiritual no discípulo. Ao purificar a coluna vertebral nos seis centros espirituais, a energia espiritual inexplorada, a força cósmica latente no corpo, é desperta. Como resultado, o discípulo obtém as três qualidades divinas: luz, som e vibração. Esses seis centros na coluna mantêm o homem preso ao mundo material, conforme seu karma, e não permitem que ele transcenda a animalidade e a racionalidade. Se um discípulo, sob a direção de um guru, pude controlar os seis centros da coluna através da técnica da Kriya Yoga e estabelece neles a consciência divina, irá dominar todos os vícios e desenvolver-se em um ser divino. Então, a ignorância desaparece e a luz da sabedoria brilha sobre ele.

Os sete centros espirituais apresentados no diagrama do corpo humano são (de baixo para cima): cento do dinheiro, no lótus de quatro pétalas (muladhara); centro sexual, no lótus de seis pétalas (svadhisthana); centro da alimentação, no lótus de dez pétalas (manipura); centro do coração, no lótus de 12 pétalas (anahata); centro da educação, no lótus de 16 pétalas (vishuddha), centro da alma, no lótus de duas pétalas (ajna); centro do corpo atômico, no lótus de mil pétalas (sahasrara).

Uma máxima do sânscrito diz: “Cultue Deus após tornar-se Deus”. A não ser que a pessoa eleve sua força espiritual latente – presente no centro do cóccix – até o cérebro, após passar pelos diferentes centros da coluna, ela não poderá se tornar um ser espiritual. Orações, cultos e rituais por si só são inúteis. Não promovem mudança nem na consciência nem no coração. Apenas um mestre realizado pode despertar essa força cósmica latente, a kundalini. A associação direta a um guru é, portanto, fundamental.

Shri Shankara disse: “Há três coisas que são realmente raras e alcançadas apenas pela graça de Deus. São elas: o nascimento humano, o desejo de libertação e o cuidado protetor de um sábio perfeito.” (Viveka Chudamani, 3) Não é qualquer pessoa que pode se tornar um guru. Em cada época, Deus encarna a Si mesmo como um guru para ensinar a humanidade. Somente sat-chit-ananda é o guru. O guru é somente um, mas upa-gurus podem ser muitos. Um upa-guru é alguém com quem podemos aprender algo. O grande Avadhuta, um monge mencionado na Bhagavad Gita, teve 24 upa-gurus. Deus envia o sadguru ou Mestre Realizado somente para os discípulos mais sérios.

Paramahamsa Yoganandaji diz que a espiritualidade não pode ser comprada em um mercado. O pai e a mãe dão o nascimento físico. Porém, é o guru quem dá o nascimento espiritual e conduz os discípulos às margens da realização. O discípulo, se quiser obter um benefício completo do contato com o guru, deve seguir fiel e sinceramente suas instruções e meditar regularmente. Palavras não fazem justiça ao poder revelador da Kriya Yoga. Não é necessário estar familiarizado com a teoria da Kriya Yoga para poder progredir nela. Apenas concentração e sinceridade são necessárias. Um verdadeiro guru é um nomeado de Deus, através de quem Deus ensina os devotos de tal forma que eles possam realizar sua verdadeira alma.

Extraído do livro: Kriya Yogade Paramahamsa Hariharananda

Fonte:https://kriya.org.br/o-papel-do-guru/

Guru: Qual a definição correta?

O termo guru é um dos mais distorcidos no ocidente. Assista o vídeo explicando corretamente esse conceito CLICANDO AQUI

A palavra guru é um termo em sânscrito, antiga língua indiana, que significa “aquele que remove a escuridão”.

A palavra Guru refere-se a qualquer tipo de professor. Temos “gurus” de matemática, história, instrumentos musicais e em todas as áreas do conhecimento humano. O guru no sentido espiritual é chamado de SatGuru, que é o que o professor de autoconhecimento e ensina o aluno a encontrar dentro de si a sua essência, ou Sat, aquilo que não tem começo meio e fim.

Este tipo de SatGuru não analisa seus problemas da mesma forma como um psicólogo analisa e sim ensinando você a descobrir o seu Verdadeiro Eu, que para o hinduísmo é uma consciência que observa as coisas que acontecem e não identifica-se com o ego agente nos acontecimentos. Este Verdadeiro Eu está sempre mergulhado numa paz silenciosa que o discípulo aprende a identificar e permanecer conectado com este tranquilo estado de quietude mental e emocional através do autoconhecimento e da prática da meditação.

O guru é como um professor de espiritualidade. Um guia que ajuda o iniciante em sua trilha espiritual, apontando perigos, conquistas e objetivos. Por já ter trilhado o caminho, o guru usa de sua experiência para ajudar os querem uma orientação no desenvolvimento espiritual. Além disso, alguém que não esteja diretamente envolvido com um problema consegue dar uma visão diferente do problema daquele que está emocionalmente identificado com a dificuldade. 

Para validar a hipótese da vantagem do distanciamento e da experiência acumulada.
Em como recomendações externas podem ajudar a resolver problemas,

 pense em um problema que você está diretamente envolvido.

Um problema que mexe emocionalmente com você.

Que faz você reproduzir condicionamentos viciados.

Imagine-se tentando resolver esse embrulho. 

Imagine primeiro alguém que já passou por essa sua dificuldade, não apenas uma, mas várias vezes, será que essa pessoa não teria a algo para ensinar que facilitaria sua solução? 

Ainda mais, se ele visse a situação com distanciamento, sem a interferência da narrativa interna da mente identificada com um problema produzindo medo, insegurança e outras sensações prejudiciais.

É nesse sentido que o papel de um orientador pode ajudar, assim como um orientador de um Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade pode ajudar um aluno a melhorar seu trabalho, mas se for uma orientação honesta, jamais tirará as conclusões pelo aluno.

Vai ficar na descrição deste vídeo o link de uma entrevista que dei ao Doutor Duprat sobre o Papel do Guru no Yoga. Se você quer entender melhor como essa relação acontece na Índia e no Brasil clique no link do podcast.

 Alguém que esteja numa busca para o desenvolvimento espiritual, não precisa necessariamente se tornar um guru. 

Através da busca pessoal, é possível atingir os mais altos níveis de Meditação. 

Assim como um estudante de filosofia pode compreender em profundidade algum tema, sem precisar se tornar um filósofo ou professor.   

No entanto, uma vez que se proponha a transmitir conhecimento, o bom guru é aquele que toca na vida das pessoas produzindo transformações positivas no seu desenvolvimento.

 

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Fonte: https://yoginappacademy.com/blog/o-que-e-um-guru/

 

O papel do guru

 

Trechos dos escritos de Paramahansa Yogananda

 

Bhagavad Gita (verso 17) descreve de modo adequado o guru como “o que dissipa as trevas” (do sânscrito gu, “trevas”, e ru, “o que dissipa”). Um verdadeiro guru divinamente iluminado é aquele que, ao alcançar o autodomínio, percebe sua identidade com o Espírito onipresente. Tal indivíduo está singularmente qualificado para guiar os que buscam a verdade em sua jornada interior para a realização divina.

“Um cego não pode guiar outro cego – disse Paramahansaji. – Só um mestre, alguém que conhece Deus, pode corretamente ensinar os outros a respeito Dele e de como encontrá-Lo. Para recuperar a própria divindade deve-se ter um mestre ou guru. Quem segue fielmente um verdadeiro guru torna-se igual a ele, pois o guru ajuda o discípulo a se elevar a seu próprio nível de realização.

O relacionamento guru-discípulo é a mais alta expressão de amizade, pois se baseia na sabedoria e no amor divino incondicional. É o relacionamento mais sagrado e mais elevado de todos. Cristo e seus discípulos eram todos um só em espírito, como o são meu Mestre (Swami Sri Yukteswar) e eu e os que estão em sintonia comigo, devido ao elo em comum do amor de Deus. (...) Quem desfruta de um relacionamento assim está a caminho da liberdade e da sabedoria.

Para ter êxito na busca divina e em todos os outros aspectos, é preciso seguir as leis da vida. Para entender o conhecimento secular disponível numa escola é preciso aprender com um professor da escola. Então para entender as verdades espirituais é necessário um mestre espiritual, um guru que conheça Deus.

Quando você caminha cegamente pelo vale da vida, tropeçando na escuridão, precisa da ajuda de alguém que tenha olhos. Precisa de um guru. Seguir alguém iluminado é a única saída da grande confusão que foi criada no mundo. Só encontrei verdadeira felicidade e liberdade depois que encontrei meu Guru, que tinha interesse espiritual por mim e sabedoria para me guiar.

Em seu coração, clame constantemente por Deus. Quando tiver convencido o Senhor de que O deseja, Ele enviará alguém – o seu guru – para ensinar você a conhecê-Lo. Só quem conhece Deus pode mostrar o caminho aos outros. Quando encontrei alguém assim, meu guru Swami Sri Yukteswar, percebi que Deus não ensina por mistérios, mas por intermédio de almas iluminadas. Deus é invisível, porém torna-Se visível através da inteligência e da percepção espiritual dos que comungam constantemente com Ele. Talvez existam muitos instrutores na vida de uma pessoa, mas existe apenas um guru. No relacionamento guru-discípulo cumpre-se uma lei divina, como foi demonstrado até na vida de Jesus quando ele reconheceu João Batista como seu guru.

Só aquele que tem realização divina e que recebe ordem de Deus para redimir almas é um guru. Não se pode ser um guru apenas por pensar que se é. Jesus mostrou que um verdadeiro guru só age obedecendo a Deus quando disse: “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer”. Ele deu todo o crédito ao poder divino. Se um mestre não tem egotismo, é certo que apenas Deus reside no templo de seu corpo, e quando você sintoniza com ele está em sintonia com Deus. Jesus recordou a seus discípulos: “Qualquer um que a mim me receber, recebe não a mim, mas ao que me enviou”.

O mestre que aceita para si a adoração de outras pessoas é apenas um adorador do próprio ego. Um líder sem realização não pode mostrar o reino de Deus a ninguém, por maior que seja o número de seus seguidores. Todas as igrejas fizeram algum bem, mas a crença cega em dogmas religiosos mantém as pessoas espiritualmente ignorantes e estagnadas. Muitas vezes vi grandes congregações cantando o nome de Deus, mas Ele estava longe da consciência dessas pessoas, tão longe quanto a estrela mais distante. Ninguém pode ser salvo apenas por frequentar uma igreja. O verdadeiro caminho para a liberdade está na yoga, na autoanálise científica e em seguir alguém que tenha atravessado a selva da teologia e possa levá-lo a Deus em segurança.

A encarnação da Verdade

Tal guru, ordenado por Deus para ajudar pessoas em resposta a suas preces mais profundas, não é um instrutor comum, e sim um instrumento humano cujo corpo e cujas palavras, mente e espiritualidade são usadas por Deus como um canal para atrair e guiar almas de volta ao lar da imortalidade. Encontramos vários instrutores no início, devido ao nosso vago desejo de conhecer a verdade. Mas um guru é a encarnação da verdade das escrituras e um agente de salvação designado por Deus em resposta aos incessantes pedidos feitos pelo devoto para se libertar da escravidão da matéria.

A ilusão é destruída pela boa companhia, pela companhia dos santos e pela dedicação aos mensageiros de Deus. Até o fato de pensar nos santos o ajudará a remover a ilusão. Não é tanto a associação pessoal, mas a sintonia de pensamento com o mensageiro divino que destrói a ilusão. O verdadeiro guru não tem o desejo de se colocar no coração dos outros, e sim de despertar em todos a consciência de Deus. Meu Mestre (Swami Sri Yukteswar) era assim: ele estava unido a nós – jamais fazia demonstrações de sua grandeza. Se alguém no ashram buscasse o reconhecimento ou uma posição elevada de autoridade, meu Mestre lhe concedia o cargo. Mas eu queria o coração do Mestre, sua divina consciência interior e por isso ele está para sempre em meu coração. É esse tipo de sintonia com os grandes seres que devemos buscar.

Meu Mestre me disse: “Serei seu amigo por toda a eternidade, quer você esteja no plano mental mais baixo ou no mais elevado plano de sabedoria. Serei seu amigo mesmo que você erre, pois então precisará da minha amizade mais do que nunca.”

Quando aceitei sua amizade incondicional, o Mestre me perguntou. “Você me dará o mesmo amor incondicional?” Ele olhava para mim com a confiança de uma criança.

“Eu o amarei eternamente, Gurudeva!”

“O amor comum é egoísta e está obscuramente enraizado em desejos e satisfações. O amor divino é incondicional, ilimitado, imutável. A volubilidade do coração humano desaparece para sempre diante do extasiante toque do amor puro.” E acrescentou com humildade: “Se algum dia você me vir caindo do estado de realização divina, por favor prometa que vai colocar minha cabeça em seu colo e me ajudar a voltar ao Amado cósmico que ambos adoramos.”

Só depois que fizemos esse pacto espiritual é que comecei a compreender totalmente o que significa um guru para o discípulo. Só encontrei felicidade completa, consolo e contato com Deus depois de me sintonizar, com incondicional lealdade e devoção, à consciência divina de meu Guru.

O mais generoso

Ao mundo Deus só fala através de devotos iluminados. Portanto, a mais sábia de todas as condutas é sintonizar-se com a vontade do guru enviado pelo Senhor em resposta ao desejo da alma. Não é guru aquele que se autoproclamou guru; é guru quem Deus pediu que trouxesse Seus filhos de volta para Ele. Quando existe um pouco de desejo espiritual, o Senhor envia livros e instrutores para melhor inspirá-lo, e quando o desejo se torna mais forte, Ele envia um verdadeiro guru. (...)

Certos instrutores esperam que os seguidores estejam sempre à sua disposição, prontos a obedecer-lhes instantaneamente; se não o fazem, o instrutor se enraivece. Mas um mestre espiritual que conhece Deus e que é um guru de verdade nunca se considera um mestre. Ele vê a presença de Deus em todos e não fica ressentido se alguns estudantes não o levam em consideração. As escrituras hindus dizem que as pessoas sintonizadas com a sabedoria de um verdadeiro guru facilitam a ajuda deste: “Ao compreender essa sabedoria transmitida por um guru, tu, ó Arjuna, não cairás novamente na ilusão.”

A amizade entre guru e discípulo é eterna. Há entrega total e nenhuma compulsão quando o discípulo aceita o treinamento do guru.

Neste mundo, não consigo imaginar nenhum outro relacionamento mais sublime do que o vivido por mim com meu Mestre. A relação guru-discípulo é o amor em sua forma suprema. Certa vez fui embora do ashram de meu Mestre pensando que poderia ter mais êxito se buscasse Deus no Himalaia. Eu estava enganado e logo percebi que havia cometido um erro. Mesmo assim, quando voltei o Mestre me tratou como se eu nunca houvesse partido. Cumprimentou-me como de hábito e em vez de me censurar, disse calmamente: “Vamos ver o que há para comer hoje”.

“Mas Mestre”, eu perguntei, “Não está zangado porque fui embora?”

“E por que estaria?”, respondeu. “Não espero coisa alguma dos outros. Portanto, suas ações não podem estar em oposição aos meus desejos. Não o usaria para meus próprios fins; só a sua verdadeira felicidade me faz feliz.”

Quando ouvi isso, caí a seus pés e exclamei: “É a primeira vez que alguém me ama de verdade!” (...)

Embora eu tivesse fugido do ashram para buscar Deus, o amor que o Guru tinha por mim continuou inalterado. Ele nem me censurou. (...) Nunca pensei que alguém pudesse se interessar tanto por mim. Ele me amava por mim mesmo. Queria a perfeição para mim; queria que eu fosse supremamente feliz. Nisto estava a sua felicidade; queria que eu conhecesse Deus e que estivesse com a Mãe Divina, por quem meu coração ansiava.

Não era amor divino o que meu Mestre expressava? Desejar, constantemente, guiar-me na senda da bondade e do amor? Quando este tipo de amor se desenvolve entre guru e discípulo, este não procura manipular o mestre e nem o mestre procura ter controle sobre o discípulo. A razão e o discernimento supremo governam o relacionamento. Não há amor igual e eu pude provar desse amor graças a meu Mestre.

O guru é o Deus desperto que desperta o Deus adormecido no discípulo. Através da compaixão e da visão espiritual, o verdadeiro guru vê o Senhor sofrendo nas pessoas física, mental e espiritualmente pobres e por isso sente que ajudá-los é seu venturoso dever. Ele tenta alimentar o Deus faminto nos que nada têm, animar o Deus que dorme nos ignorantes, amar o Deus inconsciente nos inimigos e acordar o Deus semiadormecido no devoto sincero. E com um suave toque de amor, ele desperta instantaneamente o Deus quase que totalmente desperto no buscador avançado. Entre todos os seres humanos, o guru é o mais generoso. Como o próprio Senhor, sua generosidade é ilimitada.

A promessa do Guru

Os que vêm à Self-Realization Fellowship buscando sinceramente ajuda espiritual vão recebê-la de Deus. Quer venham agora enquanto ainda estou no corpo, quer venham depois que eu o abandonar, o poder de Deus fluirá igualmente até eles através da sucessão de Gurus da SRF e os salvará. (...)

Todo devoto fiel e constante na prática dos ensinamentos da SRF descobrirá que sua vida se purifica e se transforma. Em sua perseverança e continuidade, os devotos sinceros deste caminho encontrarão a emancipação. A ajuda e as bênçãos dos Gurus da SRF estão implícitas nas técnicas e ensinamentos desta organização. Quem conduz a vida de acordo com os princípios da SRF será abençoado com a orientação manifesta e oculta dos Gurus deste caminho. O imortal Mahavatar Babaji prometeu proteger e guiar o progresso de todos os devotos sinceros da SRF. Lahiri Mahasaya e Sri Yukteswarji, que já abandonaram a forma física, e eu mesmo, depois de ter abandonado meu corpo, protegeremos e guiaremos eternamente aos membros sinceros da SRF-YSS.

Deus enviou vocês a mim e eu nunca os abandonarei. (...) Mesmo depois que eu partir, minha ajuda sempre chegará aos devotos sinceros do mundo todo que estiverem em sintonia comigo. Jamais pensem, nem por um instante, que quando eu tiver abandonado a forma física não estarei com vocês de algum outro modo. Quando já não estiver no corpo, estarei tão profundamente interessado no bem-estar espiritual de todos como agora. Sempre velarei por cada um de vocês e sempre que um devoto sincero pensar em mim nas profundezas silenciosas de sua alma, ele saberá que estou a seu lado.

Aprofundamento do tema:

 

Fonte: https://yogananda.org/pt/o-papel-do-guru-na-busca-espiritual

Guru: Mestre ou professor espiritual.

O que é um Guru?

Um guru é um mestre ou professor espiritual que guia e orienta seus seguidores em busca de iluminação espiritual e crescimento pessoal. A palavra “guru” tem origem no sânscrito e significa “aquele que remove a escuridão”. No contexto espiritual, um guru é alguém que possui um profundo conhecimento e sabedoria, capaz de ajudar os outros a encontrar o caminho para a verdade e a realização espiritual.

A Importância de um Guru na Tradição Espiritual

Na tradição espiritual, um guru desempenha um papel fundamental na jornada do discípulo em direção à iluminação. O guru é visto como um guia espiritual que possui uma conexão direta com a divindade e é capaz de transmitir seu conhecimento e experiência aos seus seguidores. A relação entre o guru e o discípulo é baseada na confiança, devoção e entrega total. O guru é responsável por fornecer orientação espiritual, ensinamentos e práticas que ajudam o discípulo a superar os obstáculos e alcançar a realização espiritual.

Características de um Guru

Um guru é alguém que possui certas características e qualidades que o tornam apto a desempenhar o papel de mestre espiritual. Algumas das características de um guru incluem:

Conhecimento Profundo

Um guru possui um conhecimento profundo sobre os ensinamentos espirituais e filosofias. Ele estudou e praticou intensamente para adquirir esse conhecimento e é capaz de transmiti-lo aos seus seguidores de forma clara e compreensível.

Experiência Pessoal

Além do conhecimento teórico, um guru também possui uma experiência pessoal significativa no caminho espiritual. Ele passou por suas próprias jornadas de transformação e iluminação, o que lhe confere uma compreensão profunda das dificuldades e desafios enfrentados pelos discípulos.

Compaixão e Amor

Um guru é movido por uma profunda compaixão e amor pelos seus seguidores. Ele se preocupa genuinamente com o bem-estar espiritual e emocional de cada discípulo e está disposto a ajudá-los em sua jornada, independentemente das dificuldades que possam surgir.

Desapego e Humildade

Um guru é desapegado dos desejos mundanos e possui uma humildade genuína. Ele não busca fama, poder ou riqueza, mas sim a elevação espiritual de seus seguidores. Sua humildade o torna acessível e aberto a todos que buscam sua orientação.

A Busca pelo Guru

A busca por um guru é uma jornada pessoal e única para cada indivíduo. Nem todos estão prontos para encontrar um guru, e nem todos os gurus são adequados para todos os discípulos. É importante que o discípulo esteja aberto e receptivo para encontrar o guru certo, aquele que ressoa com sua alma e que possui as qualidades e características necessárias para guiá-lo em sua jornada espiritual.

A Relação entre Guru e Discípulo

A relação entre guru e discípulo é baseada na confiança, devoção e entrega total. O discípulo deve confiar plenamente no guru e estar disposto a seguir suas orientações e ensinamentos. A devoção é essencial nessa relação, pois é através dela que o discípulo se conecta com a energia e a sabedoria do guru. A entrega total implica em deixar de lado o ego e as próprias vontades, confiando no guru para guiar o caminho espiritual.

A Importância do Guru na Era Digital

Na era digital, a busca por conhecimento e orientação espiritual se tornou mais acessível do que nunca. Através da internet, é possível encontrar uma infinidade de gurus e mestres espirituais que compartilham seus ensinamentos e práticas. No entanto, é importante ter discernimento ao escolher um guru online, pois nem todos possuem as qualidades e características necessárias para desempenhar o papel de mestre espiritual.

Conclusão

Em resumo, um guru é um mestre ou professor espiritual que guia e orienta seus seguidores em busca de iluminação espiritual e crescimento pessoal. Ele possui um profundo conhecimento e sabedoria, além de características como compaixão, humildade e desapego. A relação entre guru e discípulo é baseada na confiança, devoção e entrega total. Na era digital, é importante ter discernimento ao escolher um guru online. Encontrar um guru adequado pode ser uma experiência transformadora e enriquecedora, levando o discípulo a um caminho de autodescoberta e realização espiritual.

Fonte: https://seremmovimento.com.br/glossario/guru-mestre-ou-professor-espiritual/

“Não quero nada de vocês, apenas que se alegrem em Deus. E vocês não querem nada de mim, só a sabedoria e a alegria de Deus.”

Paramahansa Yogananda

Guru: "O que Dissipa a Escuridão"

Um verdadeiro guru não é um professor espiritual comum, mas alguém que alcançou a completa união com o Espírito Infinito, e está portanto qualificado para levar outros a esse mesmo objetivo bem-aventurado.

As escrituras sânscritas descrevem o guru como "o que dissipa a escuridão" (gu, "escuridão", e ru, "o que dissipa"). Por meio da luz da consciência universal do guru, a escuridão da ignorância é dissipada – removendo aquilo que impede que cada um de nós compreenda que somos seres divinos imortais, "feitos à imagem de Deus".

Um verdadeiro guru guia seus seguidores por um caminho particular de disciplina espiritual, ou sadhana, que consiste de técnicas de meditação e preceitos para a vida cotidiana. Por meio do estudo e da dedicação aos ensinamentos do guru, o aspirante espiritual aplicado passa a entender o verdadeiro propósito da vida e o autêntico relacionamento entre si e a Luz e o Amor de Deus exemplificados por um guru Autorrealizado. À medida que o discípulo cresce em desenvolvimento espiritual, ele ou ela experimenta essas bênçãos, pessoalmente concedidas pelo guru como mensageiro ou instrumento de Deus.

A abundante riqueza do caminho da Kriya Yoga flui para a vida do discípulo não apenas através dos ensinamentos, mas também pela presença sentida tangivelmente e pela orientação de Paramahansa Yogananda e sua linhagem de gurus, que conhecem o Eu Infinito e podem conduzir sem falta outras pessoas para essa mesma consciência espiritual.

Fonte: https://yogananda.org/pt/o-relacionamento-guru-discipulo


Guru: Mestre ou professor espiritual.

O que é um Guru?

Um guru é um mestre ou professor espiritual que guia e orienta seus seguidores em busca de iluminação espiritual e crescimento pessoal. A palavra “guru” tem origem no sânscrito e significa “aquele que remove a escuridão”. No contexto espiritual, um guru é alguém que possui um profundo conhecimento e sabedoria, capaz de ajudar os outros a encontrar o caminho para a verdade e a realização espiritual.

A Importância de um Guru na Tradição Espiritual

Na tradição espiritual, um guru desempenha um papel fundamental na jornada do discípulo em direção à iluminação. O guru é visto como um guia espiritual que possui uma conexão direta com a divindade e é capaz de transmitir seu conhecimento e experiência aos seus seguidores. A relação entre o guru e o discípulo é baseada na confiança, devoção e entrega total. O guru é responsável por fornecer orientação espiritual, ensinamentos e práticas que ajudam o discípulo a superar os obstáculos e alcançar a realização espiritual.

Características de um Guru

Um guru é alguém que possui certas características e qualidades que o tornam apto a desempenhar o papel de mestre espiritual. Algumas das características de um guru incluem:

Conhecimento Profundo

Um guru possui um conhecimento profundo sobre os ensinamentos espirituais e filosofias. Ele estudou e praticou intensamente para adquirir esse conhecimento e é capaz de transmiti-lo aos seus seguidores de forma clara e compreensível.

Experiência Pessoal

Além do conhecimento teórico, um guru também possui uma experiência pessoal significativa no caminho espiritual. Ele passou por suas próprias jornadas de transformação e iluminação, o que lhe confere uma compreensão profunda das dificuldades e desafios enfrentados pelos discípulos.

Compaixão e Amor

Um guru é movido por uma profunda compaixão e amor pelos seus seguidores. Ele se preocupa genuinamente com o bem-estar espiritual e emocional de cada discípulo e está disposto a ajudá-los em sua jornada, independentemente das dificuldades que possam surgir.

Desapego e Humildade

Um guru é desapegado dos desejos mundanos e possui uma humildade genuína. Ele não busca fama, poder ou riqueza, mas sim a elevação espiritual de seus seguidores. Sua humildade o torna acessível e aberto a todos que buscam sua orientação.

A Busca pelo Guru

A busca por um guru é uma jornada pessoal e única para cada indivíduo. Nem todos estão prontos para encontrar um guru, e nem todos os gurus são adequados para todos os discípulos. É importante que o discípulo esteja aberto e receptivo para encontrar o guru certo, aquele que ressoa com sua alma e que possui as qualidades e características necessárias para guiá-lo em sua jornada espiritual.

A Relação entre Guru e Discípulo

A relação entre guru e discípulo é baseada na confiança, devoção e entrega total. O discípulo deve confiar plenamente no guru e estar disposto a seguir suas orientações e ensinamentos. A devoção é essencial nessa relação, pois é através dela que o discípulo se conecta com a energia e a sabedoria do guru. A entrega total implica em deixar de lado o ego e as próprias vontades, confiando no guru para guiar o caminho espiritual.

A Importância do Guru na Era Digital

Na era digital, a busca por conhecimento e orientação espiritual se tornou mais acessível do que nunca. Através da internet, é possível encontrar uma infinidade de gurus e mestres espirituais que compartilham seus ensinamentos e práticas. No entanto, é importante ter discernimento ao escolher um guru online, pois nem todos possuem as qualidades e características necessárias para desempenhar o papel de mestre espiritual.

Conclusão

Em resumo, um guru é um mestre ou professor espiritual que guia e orienta seus seguidores em busca de iluminação espiritual e crescimento pessoal. Ele possui um profundo conhecimento e sabedoria, além de características como compaixão, humildade e desapego. A relação entre guru e discípulo é baseada na confiança, devoção e entrega total. Na era digital, é importante ter discernimento ao escolher um guru online. Encontrar um guru adequado pode ser uma experiência transformadora e enriquecedora, levando o discípulo a um caminho de autodescoberta e realização espiritual.

Fonte: https://seremmovimento.com.br/glossario/guru-mestre-ou-professor-espiritual/

“Não quero nada de vocês, apenas que se alegrem em Deus. E vocês não querem nada de mim, só a sabedoria e a alegria de Deus.”

Paramahansa Yogananda

Guru: "O que Dissipa a Escuridão"

Um verdadeiro guru não é um professor espiritual comum, mas alguém que alcançou a completa união com o Espírito Infinito, e está portanto qualificado para levar outros a esse mesmo objetivo bem-aventurado.

As escrituras sânscritas descrevem o guru como "o que dissipa a escuridão" (gu, "escuridão", e ru, "o que dissipa"). Por meio da luz da consciência universal do guru, a escuridão da ignorância é dissipada – removendo aquilo que impede que cada um de nós compreenda que somos seres divinos imortais, "feitos à imagem de Deus".

Um verdadeiro guru guia seus seguidores por um caminho particular de disciplina espiritual, ou sadhana, que consiste de técnicas de meditação e preceitos para a vida cotidiana. Por meio do estudo e da dedicação aos ensinamentos do guru, o aspirante espiritual aplicado passa a entender o verdadeiro propósito da vida e o autêntico relacionamento entre si e a Luz e o Amor de Deus exemplificados por um guru Autorrealizado. À medida que o discípulo cresce em desenvolvimento espiritual, ele ou ela experimenta essas bênçãos, pessoalmente concedidas pelo guru como mensageiro ou instrumento de Deus.

A abundante riqueza do caminho da Kriya Yoga flui para a vida do discípulo não apenas através dos ensinamentos, mas também pela presença sentida tangivelmente e pela orientação de Paramahansa Yogananda e sua linhagem de gurus, que conhecem o Eu Infinito e podem conduzir sem falta outras pessoas para essa mesma consciência espiritual.

Fonte: https://yogananda.org/pt/o-relacionamento-guru-discipulo

Guru: Qual a definição correta?

O termo guru é um dos mais distorcidos no ocidente. Assista o vídeo explicando corretamente esse conceito CLICANDO AQUI

A palavra guru é um termo em sânscrito, antiga língua indiana, que significa “aquele que remove a escuridão”.

A palavra Guru refere-se a qualquer tipo de professor. Temos “gurus” de matemática, história, instrumentos musicais e em todas as áreas do conhecimento humano. O guru no sentido espiritual é chamado de SatGuru, que é o que o professor de autoconhecimento e ensina o aluno a encontrar dentro de si a sua essência, ou Sat, aquilo que não tem começo meio e fim.

Este tipo de SatGuru não analisa seus problemas da mesma forma como um psicólogo analisa e sim ensinando você a descobrir o seu Verdadeiro Eu, que para o hinduísmo é uma consciência que observa as coisas que acontecem e não identifica-se com o ego agente nos acontecimentos. Este Verdadeiro Eu está sempre mergulhado numa paz silenciosa que o discípulo aprende a identificar e permanecer conectado com este tranquilo estado de quietude mental e emocional através do autoconhecimento e da prática da meditação.

O guru é como um professor de espiritualidade. Um guia que ajuda o iniciante em sua trilha espiritual, apontando perigos, conquistas e objetivos. Por já ter trilhado o caminho, o guru usa de sua experiência para ajudar os querem uma orientação no desenvolvimento espiritual. Além disso, alguém que não esteja diretamente envolvido com um problema consegue dar uma visão diferente do problema daquele que está emocionalmente identificado com a dificuldade. 

Para validar a hipótese da vantagem do distanciamento e da experiência acumulada.
Em como recomendações externas podem ajudar a resolver problemas,

 pense em um problema que você está diretamente envolvido.

Um problema que mexe emocionalmente com você.

Que faz você reproduzir condicionamentos viciados.

Imagine-se tentando resolver esse embrulho. 

Imagine primeiro alguém que já passou por essa sua dificuldade, não apenas uma, mas várias vezes, será que essa pessoa não teria a algo para ensinar que facilitaria sua solução? 

Ainda mais, se ele visse a situação com distanciamento, sem a interferência da narrativa interna da mente identificada com um problema produzindo medo, insegurança e outras sensações prejudiciais.

É nesse sentido que o papel de um orientador pode ajudar, assim como um orientador de um Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade pode ajudar um aluno a melhorar seu trabalho, mas se for uma orientação honesta, jamais tirará as conclusões pelo aluno.

Vai ficar na descrição deste vídeo o link de uma entrevista que dei ao Doutor Duprat sobre o Papel do Guru no Yoga. Se você quer entender melhor como essa relação acontece na Índia e no Brasil clique no link do podcast.

 Alguém que esteja numa busca para o desenvolvimento espiritual, não precisa necessariamente se tornar um guru. 

Através da busca pessoal, é possível atingir os mais altos níveis de Meditação. 

Assim como um estudante de filosofia pode compreender em profundidade algum tema, sem precisar se tornar um filósofo ou professor.   

No entanto, uma vez que se proponha a transmitir conhecimento, o bom guru é aquele que toca na vida das pessoas produzindo transformações positivas no seu desenvolvimento.

 

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Fonte: https://yoginappacademy.com/blog/o-que-e-um-guru/


Buscando um Guru Autêntico

Buscando um Guru Autêntico

Para obter a perfeição na vida espiritual, é essencial ter a guia de um guru (mestre espiritual). Não podemos nos aproximar de Deus diretamente em nosso atual estado condicionado. É como querer se encontrar com o Presidente. Não é que apenas chegamos lá, batemos na porta e conversamos com ele. Primeiro é necessário tentar agendar uma audiência com a secretária ou ser apresentado por um amigo em comum. Com Deus não é diferente. Claro que todos nós temos um relacionamento eterno com Deus, pois somos Seus filhos, mas, ainda assim, especialmente quando estamos iniciando nosso despertar espiritual, compreender esse fato e agir nessa plataforma é praticamente impossível devido a nossas impurezas. Precisamos primeiro nos purificar para nos aproximar do todo puro Senhor. Um guru nos treina e guia para restabelecermos nosso relacionamento com Deus e está sempre pronto para nos ajudar em momentos difíceis. Um discípulo é, portanto, sempre respeitoso e grato ao seu guru.
Muitas pessoas desqualificadas se posam de gurus – afinal estamos na Era de Hipocrisia e há muitos enganadores por aí. Assim, pode parecer difícil encontrar um guru genuíno, fidedigno. Como podemos reconhecer um guru? Quais são suas qualidades? Um guru fidedigno:

— conhece bem as escrituras Védicas e segue seus princípios
— se identifica como um servo humilde do Senhor e nunca declara ser Deus
— age com total controle de seus sentidos e nunca se torna vítima de desejos incontrolados
— tem um caráter moral impecável
— é totalmente dedicado ao serviço de Deus - sempre, com todo seu corpo, mente e palavras
— é discípulo de um guru que pertence a uma corrente genuína de gurus e discípulos (parampara), que se estende até o próprio Deus, Krishna, o mestre espiritual original de todos
Quando seguimos estritamente a guia de um mestre espiritual como esse, nosso sucesso na vida espiritual está garantido.

Fonte:https://pt.krishna.com/buscando-um-guru-aut%C3%AAntico


QUAL É A DIFERENÇA ENTRE GURU E MESTRE ESPIRITUAL?

Pergunta: Por favor, explique a diferença entre um guru e um Gnani Purush?

Dadashri: Há uma grande diferença entre um Gnani Purush e um guru! O guru atua sempre na vida mundana. Sem um Gnani Purush, não há libertação. O guru nos leva mais adiante na vida mundana e ele nos torna exatamente como ele é. Fora isso, ele não pode te dar mais nada. E a libertação é o que o Gnani Purush dá. Portanto, você precisa de um guru para a interação mundana, mas para a libertação (nischay), você precisa do Gnani Purush. Você precisa de ambos.

O que o guru faz? Ele estuda mais e continua ensinando aqueles que o seguem. Eu sou um Gnani Purush; Não é meu negócio aprender e ensinar. Se você quer moksha (libertação), então eu lhe darei todas as soluções; Eu simplesmente mudarei sua visão. Seja qual for a felicidade que eu tenha alcançado, faço com que os outros alcancem essa bem-aventurança e, então me afasto.

O guru dá Gnan eo Gnani dá Vignan, isto é, o guru dá conhecimento e o Gnani dá a Ciência Absoluta. O conhecimento fará você conseguir punyas na vida mundana e mostrar-lhe-á o caminho. A ciência o levará ao moksha. Um guru é um tipo deprofessor. Ele próprio adotou certos princípios e seu discurso é bom, então ele ensina a outros disciplina. Ele não pode fazer mais nada;neste caso, as pessoas ficam mais felizes na vida mundana porque entram em uma disciplina. E o Gnani Purush o levará para moksha porque ele tem a licença para moksha.

Não há nada errado em ter um guru mundano. Devemos ter um guru mundano que possamos seguir. Mas o Gnani não pode ser chamado de guru. O Gnani é a Alma Suprema em forma humana. Ele não é o dono de seu corpo, mente ou fala.

O guru também tem que ir ao Gnani Purush, porque dentro dele há fraquezas de raiva, orgulho, engano e ganância; Há nele ego. Se você lhe oferecer um presente, ele aceitará silenciosamente. Há ego onde quer que você olhe; não há como não tê-lo! Mas as pessoas precisam de gurus também!

Vídeos Relacionados:

Saiba mais sobre Mestres Espirituais no vídeo de Pujya Niruma.

Tente você mesmo:

Entregue suas misérias a mim e, se você tiver fé (vishvas) em mim, elas não voltarão para você. Mas eles vão voltar se você perder a fé em mim. Então, se você tiver alguma dificuldade, diga: "Dada, estou entregando minhas misérias a você". Se eu tirar suas misérias, então você vai chegar em algum lugar, caso contrário, como você vai?
Eu vim para tirar as misérias do mundo. Mantenha sua felicidade com você. Você tem algum problema com isso? Se alguém como você me dá dinheiro, o que vou fazer com esse dinheiro? Eu vim para tirar as misérias. Mantenha seu dinheiro; Ele será útil para você. Não há troca de dinheiro onde há um Gnani Purush, ele vem tirar suas misérias, não aumentá-las.

Referência::

Nome do Livro : Guru and Disciple (Página #36 último parágrafo ; e página #37)

Frequently Asked Questions (FAQs)

1.  Q. Qual É A Necessidade De Termos Um Guru?

A. Pergunta: Eu sigo o caminho mostrado pelo meu guru. Depois disso, eu preciso dele? Seria uma... Read More

2.  Q. Quais São As Qualidades De Um Guru? Qual É A Definição De Guru?

A. Pergunta: Quais são as qualidades de um verdadeiro guru? Dadashri: O verdadeiro guru é aquele que... Read More

3.  Q. Qual É A Importância De Um Guru Vivo?

A. Pergunta: Se nos entregarmos às grandes almas que viveram milhares de anos atrás, isso pode ser... Read More

4.  Q. O Que É Um Satguru?

A. Pergunta: Agora, quem podemos chamar de 'satguru'? Dadashri: É muito difícil definir e identificar... Read More

5.  Q. Quem É Um Verdadeiro Guru? Como Escolher Um Guru Espiritual?

A. É perigoso aceitar um Guru Não aceite um guru conhecido como seu guru, e se você fizer isso, então... Read More

6.  Q. Qual É A Definição De Discipulado? Quais As Qualidades Que Um Discípulo Deve Ter?

A. Pergunta: Então, que tipo de qualidades o discípulo deve ter em relação ao seu guru? Dadashri:... Read More

7.  Q. Como A Fé Em Um Guru Nos Beneficia?

A. Pergunta: Se temos fé (shraddha) em um guru, independentemente do que ele seja, isso resultará em... Read More

8.  Q. Quais São Os Perigos De Falar Mal De Um Guru?

A. Pergunta: Quais são os perigos de criticar ou falar mal de um Guru? Dadashri: Como são os seres... Read More

9.  Q. Quem É O Culpado? Guru Ou Discípulo?

A. Pergunta: Os gurus de hoje são gurus apenas depois de receber dinheiro. Dadashri: As pessoas... Read More

10.              Q. Quais São Os Obstáculos No Caminho Da Libertação?

A. Duas coisas não existem no caminho do moksha. Um é pensamentos sobre  mulher e o outro pensamentos... Read More

 Fonte:https://br.dadabhagwan.org/path-to-happiness/relationship/guru-disciple-relationship/guru-and-spiritual-master/

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