DESVENDANDO AGRA, ALÉM DO TAJ MAHAL
Assim que os primeiros raios de sol aparecem, Agra, a sede do império mongol nos séculos XVI e XVII começa a acordar preguiçosamente, mas ao mesmo tempo frenética. Inicia-se um vai e vem de pessoas e bicicletas que transportam pequenos tarros prateados. Curioso. Uma volta no tempo. Parece que eles ainda vivem como nossos avós. E, se orgulham disso. O que tem ali dentro? Leite. Leite fresco. Recém tirado das vacas sagradas para abastecer as famílias indianas. E, assim começa o dia.
E lá vão os indianos carregando seus tarros com leite fresco.
Perceber esses detalhes do cotidiano de uma cidade só mesmo com tempo ou com o auxílio de uma pessoa que viva no local. Por isso, decidi ficar mais do que um mísero dia em Agra. A maior parte dos turistas faz apenas uma parada de um dia, para ver o Taj Mahal. Ele realmente é um dos pontos altos, não só da cidade como do país. Imponente, forte, grandioso, o mais suntuoso mausoléu da Índia. No entanto, Agra não é só o Taj Mahal. Mesmo sendo uma cidade pequena (apesar de ter quase 2 milhões de habitantes), empoeirada, suja e pobre, ela floresceu sob a proteção dos imperadores Humayun, Akbar, Jahangir e Shah Jahan. Atraiu artesãos e arquitetos de várias partes da Ásia que construíram grandiosos palácios, fortes, mausoléus e jardins.
ALÉM DO TAJ MAHAL
No centro de Agra estão: o Itimad-ud-Daulah (carinhosamente apelidado de Mini Taj) e o Agra Forte. Em seus arredores, a 8 quilômetros está o mausoléu de Akbar, no vilarejo de Sikandra. A 35 quilômetros, o marajá Akbar construiu a nababesca cidade de Fatehpur Sikri que foi abandonada. Um pouquinho mais longe, 60 quilômetros, mas também nas imediações de Agra fica a cidade de Mathura, onde nasceu Krishna.
Destes, foram declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco o Taj Mahal, o Forte de Agra e Fatehpur Sikri.
No centro de Agra estão: o Itimad-ud-Daulah (carinhosamente apelidado de Mini Taj) e o Agra Forte. Em seus arredores, a 8 quilômetros está o mausoléu de Akbar, no vilarejo de Sikandra. A 35 quilômetros, o marajá Akbar construiu a nababesca cidade de Fatehpur Sikri que foi abandonada. Um pouquinho mais longe, 60 quilômetros, mas também nas imediações de Agra fica a cidade de Mathura, onde nasceu Krishna.
Destes, foram declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco o Taj Mahal, o Forte de Agra e Fatehpur Sikri.
O FORTE DE AGRA
Grandioso. Murado. Todo em arenito vermelho e mármore branco, protegido por um fosso. O Forte de Agra foi construído às margens do rio Yamuna, em 1080, por Hindu Sikarwar Raiputs apenas como um singelo forte de tijolos. Mas, essa definitivamente não era uma época de paz e ele foi capturado. Muito tempo se passou, até que o primeiro sultão de Delhi - Sikander Lodi - resolveu se mudar de Delhi para Agra. Ele viveu no Forte de Agra, no final do século XV. Seu reinado foi importante. Ele governou o país e levou Agra ao posto de capital. Com sua morte, em 1517, seu filho assumiu o comando de Agra. Edificou mesquitas e fortes na cidade murada. Mas, foi morto nove anos depois numa batalha contra o povo mongol. O imperador mongol Humayun foi coroado no Forte de Agra, em 1530. Depois, foi a vez de outro imperador mongol assumir o comando. Akbar usou o Agra Forte como palácio residencial no final do século XVI. Mais tarde, novas modificações foram feitas pelo seu neto Shah Jahan. E, uma ala de alojamentos foi acrescentada pelos britânicos, ao norte.
O forte ocupa uma área vasta que consta de:
- Porta Amar Singh (portão principal de acesso)
- Diwan-i-Aam (local das audiências públicas do imperador)
- Mesquita Nagina (para o harem de Shah Jahan)
- Mesquita Moti
- Mina Masjid (menor mesquita do mundo, destinada apenas ao imperador)
- Machchhi Bhavan (Casa do Peixe)
- Diwan-i-Khas (local onde o imperador se reunia com a corte)
- Jahangiri Mahal (palácio do forte do reinado de Akbar)
- Khas Mahal (salão de mármore com pinturas no teto ao estilo Shah Jahan)
- Anguri Bach (Jardim das Uvas, com tanques de lírios e nichos para velas)
- Sheesh Mahal (banhos reais)
- Musamman Burj (torre ocotgonal de dois andares com belas incrustações)
O acesso ao forte é feito por dois portões principais: a Porta Amar Singh, homenagem ao fiel guerreiro de Shah Jahan e a Porta de Delhi (usada apenas com fins militares).
Seguindo em frente chega-se ao suntuoso Diwan-i-Aam - um salão com arcos delicadamente desenhados. Os nomes são difíceis até de escrever. Ali eram feitas as audiências públicas do imperador, de frente para um imenso gramado, onde hoje está a sepultura de John Russell Colvin, Governador das Províncias do Noroeste da Índia.
No forte não podia faltar uma mesquita, aliás três: Moti Masjid (Mesquita da Pérola), Mina Masjid (destinada apenas ao imperador) e Nagina Masjid (Mesquita da Joia). Sendo que essa última foi feita por Shah Jahan para seu harém. Coisas da época. Haréns eram comuns em países que adotavam a condição de poligamia. Isso hoje é cada vez mais distante da nossa realidade, apesar de ainda existir por aí. Muitas mulheres viviam no palácio em companhia de eunucos para que não tivessem nenhum envolvimento com os funcionários do sultão. Quem os castrava geralmente era a esposa mais velha do imperador.
O palácio mais importante do forte é Jahangiri Mahal. Foi feito no reinado de Akbar. É formado por salões, galerias, pátios e masmorras no subsolo. Muitas áreas estão fechadas para visitas. Ali ficava o harém principal de Akbar, ou zenana. Um grande tanque de mármore era usado pela imperatriz para seus banhos com pétalas de rosas. Uma prévia dos spas modernos.
O valor do ingresso para visitar o Agra Forte é de 300 rúpias por pessoa. Para indianos o valor é sempre bem mais baixo, nesse caso 50 rúpias.
TÚMULO ITIMAD-UD-DAULAH, O MINI TAJ
O lado esquerdo do rio Yamuna guarda uma bela surpresa, o "Mini Taj" ou "Porta-joias de mármore". É encantadora a delicadeza do pequeno túmulo-jardim Itimad-Ud-Daulah.
Por incrível que pareça sua construção é anterior ao espetacular Taj Mahal e serviu como fonte de inspiração. Foi feito entre 1622 e 1628, pela imperatriz Nurjahan (mulher do imperador Jahangir) em memória ao seu pai Mirza Ghiyas Beg e sua mãe Asmat Begum.
Mirza Ghiyas Beg era persa de nascimento e se mudou para a Índia no reinado de Akbar. O filho de Akbar, Jahangir, casou-se com sua filha Nurjahan. Assim, ele se tornou Primeiro-Ministro e recebeu do imperador o título de Itimad-Ud-Daulah, que significa "Fundamental para o Estado".
Esse foi o primeiro monumento construído em mármore branco na Índia. Também foi o primeiro a receber adornos em pietre dure (técnica de marcheteria de pedras). Representa um marco de transição da pesada arquitetura de Akbar em arenito vermelho para o novo estilo mais requintado e delicado da era Shah Jahan.
A câmara mortuária tem teto em estuque recortado e pintado com padrões de estalactite. A iluminação é suave e passa entre as malhas das telas de mármore que têm padrões ornamentais bem complexos esculpidos em placas inteiras. Trabalho delicadíssimo.
Com o declínio mongol, Agra passou pelas mãos dos jats, marathas e também dos britânicos no início do século XIX. Guarda uma herança cultural e arquitetônica muito rica. Mas, como tudo na Índia tem vários ângulos diferentes, nem tudo são flores. A pobreza e a sujeira da cidade são impactantes. Talvez por isso muita gente opte por ficar apenas algumas horas ou um só dia na cidade. No entanto, a pressa induz à superficialidade.
Ao fundo, as cúpulas da mesquita Moti Masjid que está fechada aos visitantes.
O palácio mais importante do forte é Jahangiri Mahal. Foi feito no reinado de Akbar. É formado por salões, galerias, pátios e masmorras no subsolo. Muitas áreas estão fechadas para visitas. Ali ficava o harém principal de Akbar, ou zenana. Um grande tanque de mármore era usado pela imperatriz para seus banhos com pétalas de rosas. Uma prévia dos spas modernos.
Jahangiri Mahal.
De frente para o rio está o Khas Mahal com seus salões em mármore, arcos e pilares em estilo hindu. Esse era o palácio do rei. Seu interior é ricamente decorado, mas seu estado de conservação não é lá dos melhores. Algumas alas estão fechadas para visitas. Nas suas laterais, dois pavilhões com telhados bangaldar, inspirados nas cabanas bengalis supostamente eram das princesas e tinham nichos que serviam como esconderijo para suas joias.
Em frente, ficam o Jardim das Uvas, Anguri Bagh, com nichos para velas e tanques para flores e o Sheesh Mahal, lugar destino aos banhos reais. Tudo isso, pertinho da torre Musamman Burj, onde Shah Jahan passou seus últimos anos observando de longe o Taj Mahal depois de ter sido aprisionado pelo filho.
Um dos tetos trabalhados do Khas Mahal.
Em frente, ficam o Jardim das Uvas, Anguri Bagh, com nichos para velas e tanques para flores e o Sheesh Mahal, lugar destino aos banhos reais. Tudo isso, pertinho da torre Musamman Burj, onde Shah Jahan passou seus últimos anos observando de longe o Taj Mahal depois de ter sido aprisionado pelo filho.
Anguri Bagh.
Trabalhado com a técnica de de incrustação "Pietre Dure", o suntuoso salão Diwan-i-Khas era o local onde o imperador se reunia com a corte. Do lado de fora do prédio, no terraço, havia dois tronos para a diversão favorita do imperador, assistir brigas de elefantes.
Diwan-i-khas.
Trabalho em Pietre Dure incrustado com pedras semi preciosas.
O valor do ingresso para visitar o Agra Forte é de 300 rúpias por pessoa. Para indianos o valor é sempre bem mais baixo, nesse caso 50 rúpias.
TÚMULO ITIMAD-UD-DAULAH, O MINI TAJ
O lado esquerdo do rio Yamuna guarda uma bela surpresa, o "Mini Taj" ou "Porta-joias de mármore". É encantadora a delicadeza do pequeno túmulo-jardim Itimad-Ud-Daulah.
Mini Taj visto da margem oposta do rio.
Por incrível que pareça sua construção é anterior ao espetacular Taj Mahal e serviu como fonte de inspiração. Foi feito entre 1622 e 1628, pela imperatriz Nurjahan (mulher do imperador Jahangir) em memória ao seu pai Mirza Ghiyas Beg e sua mãe Asmat Begum.
Mirza Ghiyas Beg era persa de nascimento e se mudou para a Índia no reinado de Akbar. O filho de Akbar, Jahangir, casou-se com sua filha Nurjahan. Assim, ele se tornou Primeiro-Ministro e recebeu do imperador o título de Itimad-Ud-Daulah, que significa "Fundamental para o Estado".
Túmulo de Itimad-Ud-Daulah, o Mini Taj.
O portão de entrada é muito imponente. Sim, pois sempre há um portão de entrada que na verdade é uma fortaleza. Ele é todo em arenito vermelho com incrustações em mármore branco, em motivos florais e geométricos, no fundo de um gramado muito bem cuidado. Interessante notar que o lugar é belíssimo e pouco visitado.
Portão de entrada do Mini Taj, visto de fora.
Mosaicos coloridos do portão de entrada.
Depois de atravessar o portão principal, já se pode avistar o grande túmulo quadrado de dois andares, todo em mármore branco desenhado. Ao seu redor há quatro minaretes não muito altos com coroas e agulhas em forma de lótus, sobre pavilhões abertos.
Conforme aumenta a proximidade, os desenhos no mármore vão ficando mais evidentes.
Minarete do Mini Taj.
Esse foi o primeiro monumento construído em mármore branco na Índia. Também foi o primeiro a receber adornos em pietre dure (técnica de marcheteria de pedras). Representa um marco de transição da pesada arquitetura de Akbar em arenito vermelho para o novo estilo mais requintado e delicado da era Shah Jahan.
Por fora, belíssimos painéis de mosaicos em padrão geométrico com incrustações de pedras coloridas.
Teto da câmara mortuária.
Telas de mármore para deixar a luz entrar nos túmulos.
O valor do ingresso para o Itmad-Ud-Daulah é de 110 rúpias para estrangeiros e 10 para indianos.
PELAS RUAS DE AGRA
Bois tatuados trabalhando.
Vendedores de flores.
Farmácia, em Agra.
Vendedor de roupas.
E a Coca Cola sempre presente.
Há muitas crianças pedindo dinheiro pelas ruas. É impactante. Agra exige um olhar livre de preconceitos e reprovações negativas. Cada cultura tem seu modo de funcionamento. E, eles são felizes ao seu modo. Sorriso no rosto sempre. Suas tradições milenares e o sistema de castas precisam ser levados em conta para evitar o choque. Paralelamente, há monumentos seculares e templos religiosos fantásticos, claro que sempre cheios de macacos perambulando ao léu.
Sorriso sempre estampado no rosto.
Para vivenciar mais intensamente a cidade contratei por intermédio do hotel Aman de Nova Delhi, um motorista e por intermédio do hotel Oberoi de Agra, um guia. O motorista me acompanhou desde Nova Delhi até Agra e lá ficou comigo por três dias pelo valor de 300 dólares. Se quiser a indicação, o nome dele é Sarwan Singh, telefone +91 99999 87796, e-mail sarvansingh62@gmail.com. Já, o guia foi contratado diretamente em Agra, com o hotel Oberoi por 20 dólares ao dia, o nome dele é Sanjay Srivastava (fala inglês e japonês), telefone +91 9837184455, e-mail shrisanjay2000@gmail.com - ele costuma acompanhar celebridades que visitam o Oberoi (que não é meu caso). Ele tinha acabado de apresentar Agra para Tom Cruise.
À esquerda o guia Sanjay e de turbante, o motorista, Sarwan.
E, se quiser fazer umas comprinhas na cidade indico a enorme loja Kalakriti. Tem de tudo. Lenços, xales, artesanato em madeira, peças de mármore trabalhadas em pietre dura, carteiras, bolsas, saris, joias... E, se não estiver com vontade de carregar suas compras na mala, eles entregam no Brasil. E chega direitinho. O endereço é Fatehabad Road 41/142 A/1, VIP Road to Taj Mahal, telefone +91 56222 31011.
DISTÂNCIA DELHI - AGRA
- 205 quilômetros pela estrada NH 2, que passa por vários vilarejos e cidadelas (leva pelo menos 5 horas sem nenhuma parada).
- 210 quilômetros pela Yamuna Expressway, estrada de alta velocidade que corta a região rural de Uttar Pradesh (leva em torno de 2 horas e meia sem nenhuma parada).
COMO CHEGAR
- De carro leva entre 3 e 5 horas. Também dá para ir de trem e em algumas épocas do ano o aeroporto funciona. Depende da visibilidade, pois o aeroporto é pequeno e costuma ter muita neblina na cidade.
HOTEL EM AGRA
- Oberoi Amarvilas. Excelente.
INDICAÇÃO DE RESTAURANTE
- Peshawri. Citado como um dos melhores restaurantes da Ásia pelo guia Miele, de Singapura. É do mesmo grupo do restaurante Bukhara, de nova Delhi. Fica no hotel ITC Mughal, Agra. Telefone +91 562 402 1700.
IDIOMA
- A Índia tem vários idiomas oficiais e centenas de dialetos dificílimos para nossa compreensão. A boa notícia é que como colônia britânica eles herdaram o inglês. Mas, não vá pensando que é um inglês fácil de entender, pois o sotaque é bem enrolado. Prepare-se para prestar muita atenção.
MOEDA
- Dólar x Rúpias indianas: US$ 1 = 54 rúpias. Conversão para o real: R$ 1 = 26 rúpias
LEIA TAMBÉM
- Índia, Butão, Emirados Árabes
- Introdução à Índia
- Nova Delhi
- Trajeto Nova Delhi - Agra
- Agra, o Taj Mahal
Dispa-se de preconceitos e encare a Índia de frente.
Fonte:http://www.viajarpelomundo.com/2013/01/desvendando-agra-alem-do-taj-mahal.html
Onde ficar em Agra, Índia
Ainda não conheci sequer uma pessoa que passe pela Índia e não deseje visitar o famoso e belíssimo Taj Mahal. A construção, que fica em Agra, atrai multidões e realmente merece a fama que tem. Nós já contamos aqui no blog tudo o que você precisa saber sobre o monumento, que é um mausoléu construído para uma princesa. Além do Taj Mahal, Agra também tem alguns monumentos interessantes e grandiosos, a maioria deles construídos na época do domínio Mogol, ou seja, são edifícios que misturam arquitetura persa, hindu e islâmica.
Agra não é cidade mais agradável do mundo. Na verdade, é bem longe disso – são ruas sujas, muita poluição, barulho e cortes diários de energia. Mas ainda assim, pelos motivos citados no parágrafo acima, ela merece a visita, nem que seja uma noite só. Para ajudar nessa jornada, veja algumas ideias de onde ficar em Agra. Tenha em mente que mesmo as opções mais luxuosas ou confortáveis têm preços muito baixos se comparadas com destinos turísticos ocidentais.
Veja também: Baixe um ebook com milhares de dicas sobre a Índia
Taj Mahal
Não tenha dúvida, o melhor lugar para ficar em Agra é próximo ao Taj Mahal. Assim você conseguirá ir a pé para o monumento, além de ter várias opções de restaurantes e mercados nessa região da cidade. Claro, ali também é a área mais cheia e movimentada, então esteja preparado para bagunça. Dali, você consegue pegar facilmente um tuk-tuk ou táxi para as outras áreas da cidade.
Nessa região, há opções econômicas ou de luxo. O 2 estrelas Ray of Maya tem wi-fi, ar-condicionado e isolamento acústico. O 3 estrelas Idea Inn também tem essas facilidades, além de ser muito bem avaliado pelos hóspedes. Por lá também ficam o 4 estrelas Hotel Taj Resorts e o 5 estrelas The Oberoi Amarvilas.
Agra Fort
O Agra Fort é a segunda atração mais importante de Agra. Dentro do complexo do forte há palácios e jardins, que eram residência de imperadores. O Agra Fort não é muito distante do Taj Mahal, mas é necessária uma corrida curta de tuk-tuk para chegar de um ao outro. Próximo ao Agra Fort fica a mesquita Jama Masjid, que também é um ponto turístico interessante na cidade.
Para quem quer opções econômicas e bem avaliadas, o Hotel Ajay International e o Hotel Raakesh são boas opções. Quem quer mais conforto pode dar uma olhada nas opções de 3 estrelas: o Hotel Lals Inn, o Hotel Alleviate ou também o Hotel Moti Palace.
Tajganj
Tajganj é uma região de Agra que fica próximo ao cruzamento da Fatebahad Rd. com a Taj East Gate Rd. Ali tem uma concentração grande de hotéis e alguns restaurantes e lojas legais. O melhor é que não é longe do Taj Mahal: só 1 km de distância. Ou seja, dá para caminhar até lá numa boa.
Ali, você encontra guest houses muito baratas como a Friends Paying Guest House, hotéis econômicos como Hotel Gayatri Palace ou o DolphInn Home Stay. Entre as opções mais confortáveis e baratas tem o 3 estrelas Hotel Crimson Palace. Quem prefere a qualidade de um hotel de rede pode tentar o 5 estrelas Radisson Blu Agra.
Onde ficar em Agra: outras dicas
Por ser muito turística, há várias opções de hospedagem em praticamente toda a cidade. Quando você for buscar seu hotel, procure opções que tenham ar-condicionado e wifi. Com isso, aumentam as chances desse lugar ter um gerador próprio e você não vai ficar sem eletricidade várias vezes ao dia, incluindo no meio da noite (o que pode ser um pesadelo na época do verão).
Além disso, sempre dê uma olhada nos comentários dos outros hóspedes sobre o lugar. Uma boa ideia é escolher hotéis ou guest houses com avaliação acima de 7.
Ao fazer sua reserva a partir dos links listados neste texto, o blog ganha uma pequena comissão. Essa é uma forma de ajudar o 360meridianos, mas você não paga nada a mais por isso. Para mais detalhes, veja as políticas do blog.
Fonte:https://www.360meridianos.com/2014/07/onde-ficar-em-agra-india.html
Lua de Mel em Agra
Eis que chegamos a um dos pontos mais altos de toda a viagem! Quem é que pensa em uma viagem para a Índia e não pensa imediatamente no Taj Mahal? Não estou exagerando, mas vê-lo de perto e de longe no horizonte ARREPIA. Uma sensação que não dá para explicar! Eu JURO que não há UMA foto que consiga traduzir de fato a beleza do Taj Mahal visto “ao vivo e a cores” (e as cores vão muito além de branco. Vê-lo dourado no nascer do sol é uma das coisas mais lindas que já vi.).
Agra é uma cidade do estado de Uttar Pradesh, com aproximadamente 1,5 milhões de habitantes, que está a 200km de distância de New Delhi.
Não se assuste quando chegar em Agra. Achei a cidade ainda mais bagunçada do que Delhi. As ruas são mais estreitas, o trânsito é bem caótico e a pobreza e insalubridade são chocantes. Muita gente chega achando que a cidade será o paraíso por causa do Taj Mahal, mas não é assim. O paraíso é sim o Taj, o hotel-bolha Oberoi Amarvilas e o Agra Fort, mas a cidade mesmo parece que foi “esquecida”. ;/ Por isso, não é necessário mais do que um dia lá (a não ser que você também queira curtir um dia inteiro no hotel, como fizemos, ficando 2 dias/2 noites).
Saindo de Delhi, você pode chegar em Agra de trem Shatabi Express Delhi-Agra (este trem é bem OK, não tem nada a ver com o que peguei de Jaipur a Jaisalmer que contarei aqui em breve rsrs) ou pode ir de carro pela rodovia Yamuna Express Way (o que fiz). Esta estrada é ótima, a melhor que pegamos na Índia, e a viagem deve durar no mááááximo 4 horas.
Imagine um paraíso… Agora imagina que este paraíso é um hotel… Este hotel só pode ser o Oberoi Amarvilas. Nunca estive em um hotel assim (ou parecido) antes! Tudo começa quando você chega. Abrir portas? Você não vai precisar mais fazê-lo enquanto estiver neste lugar. Os hóspedes recebem uma tika assim que chegam (marquinha no meio da testa feita de um pó vermelho chamado sindur com iogurte e arroz), um gesto que representa a benção dos deuses + um drink de boas vindas (pode tomar tranquilo pois eles mesmos avisam que é feito com água mineral). E te levam para a sacada do hotel. UAAAAU! Dali você consegue ver, pela primeira vez, o Taj Mahal. É de chorar de emoção! Na maioria dos bons hotéis indianos você nem precisa ir ao balcão para fazer o check-in. Você pode ficar ali sentado, apreciando a vista, enquanto o staff faz o check-in pra você.
TODOS os quartos deste hotel possuem vista para o Taj Mahal. Tínhamos reservado um “só” com janela, mas ganhamos um upgrade na chegada para um quarto com terraço e vista deslumbrante do Taj. Que demais! Imagina um casal feliz!!
Não há nada que eu não tenha amado neste hotel. O serviço é impecável, os restaurantes são deliciosos, a vista nem preciso comentar e a piscina é UAU! Não deixe também de experimentar o spa. 🙂 Vale cada centavo.
Faça sua reserva por aqui.
Veja mais hotéis em Agra aqui.
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COMES E BEBES
- Estephahan
Um dos melhores restaurantes de comida tradicional indiana que fomos em toda a viagem, e a música instrumental ao vivo era ótima! Fica dentro do hotel Oberoi Amarvilas e precisa de reserva (reserve assim que chegar no hotel). Peça para ver de perto o famoso forno Tandoor!
- Bar do Hotel Oberoi Amarvilas
Bar delícia para “assitir” ao por do sol com vista para o Taj Mahal, tomando uma taça de champagne. Você também pode assistir ao “show”da sua varanda! 😉
Um jantar a luz de velas montado pra você na varanda do seu quarto. Marque para o horário do por do sol, pois a noite não é possível ver o Taj (não há iluminação no monumento).
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O QUE FAZER / ROTEIROS
Classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco e como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, o mausoléu Taj Mahal é conhecido como a maior prova de amor que já existiu. Foi construído entre 1632 e 1653 por 20 mil homens a mando do imperador Shah Jahan em memória de sua esposa favorita, que morreu após dar a luz ao seu 14º filho. O monumento é todo incrustado com pedras semipreciosas e sua cúpula possui fios de ouro. De tirar o fôlego!
Vá ao Taj Mahal antes de amanhecer. Sim, vença a preguiça e vá muuuuito cedo (ainda vai estar noite). Chegamos lá antes das 6am. Se você estiver hospedado no Oberoi, o hotel oferece um pré café da manhã a partir das 5am e te leva para o Taj em carrinho de golf. Os ingressos também podem ser comprados diretamente com o hotel (ou no próprio Taj. Mas indico já ir com eles comprados).
Assim que você chega, o Taj está acinzentado. Ver a luz do sol começando a bater no seu mármore branco, fazendo-o parecer dourado é de arrepiar (sim, tudo relacionado ao Taj Mahal é “de tirar o fôlego”, “de arrepiar”, “de chorar” rsrs). Informe-se com o hotel sobre os dias que o Taj está aberto em noites de lua cheia.
Passamos a manhã toda lá, tirando fotos, apreciando os detalhes, reparando nas pessoas… Adoro! É proibido entrar com tripé (uma pena), mas ainda bem que apareceu uma chinesa que queria tirar foto da gente com sua super-mega-power-câmera e nos mandou por e-mail. Um anjo!! rsrs
Assistam ao vídeo abaixo (a primeira visão do Taj):
- Agra Fort
Também conhecido como O Forte Vermelho de Agra, é uma fortaleza mongol, construído entre 1565 e 1573 a mando do imperador Akbar. Feito em arenito vermelho, rodeia um grande complexo de edifícios palacianos. Após muitos anos, o neto de Akbar (Shah Jahan, o mesmo do Taj) acrescentou ao forte edíficios em mármore (como esse cara gostava de mármore, heim…). A visita a este forte será MUITO mais incrível se você tiver um guia para te explicar os detalhes. Tem milhares de guias na porta oferecendo seus serviços. Contrate um!
Obs.: sim, o forte é muuuuito legal e você tem que visitar. Mas confesso que depois de conhecer o Taj Mahal, perdeu aaaalgo da graça rs!
PASSEIOS, GUIAS E MOTORISTAS
Para ir ao Taj Mahal, o próprio hotel te leva e te busca em carrinho de golf (se você se hospedar no Oberoi Amarvilas). Para os demais passeios, combinamos com nosso motorista (Deepak – o mesmo de toda a viagem). É legal ir com guia local ao Agra Fort. Você pode conseguir um na porta do monumento ou combinar previamente com um aqui neste site.
Agra é O lugar para comprar uma lembrança feita em mármore branco! Eles vendem várias peças feitas com a mesma arte do Taj Mahal (pedras semipreciosas encravadas). São maravilhosas! Nós compramos uma “tábua” para queijos L-I-N-D-A e porta-copos! Mas NEGOCIE!!! Esta foi a nossa primeira negociação de preço na Índia e tenho a sensação de que saímos perdendo rsrs. Os caras são muito bons! É sensacional ver o trabalho sendo realizado. Peça para seu motorista te levar em alguma loja/fábrica que você possa assistir o processo.
Eu indico 1 dia para “ver” AGRA. Mas ficamos 2 dias, pois se você escolher ficar no hotel Oberoi Amarvilas, é uma experiência a parte que você precisa vivenciar!
Fonte:http://lalarebelo.com/delhi-agra/
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