KATMANDU - NEPAL : UM SONHO HIPPIE DOS ANOS 60
Katmandu é a capital do Nepal. Fica num vale fértil, entre as montanhas do Himalaia. Chegar a Katmandu, também era um sonho antigo. Nós que vivemos a geração dos anos 70 e tivemos um pé meio hippie sempre sonhamos com isso. A impressão de Katmandu é bastante positiva. Mais tranqüila e menos caótica do que as cidades indianas. Menos buzina, menos trânsito e mais limpa, porém, muito distante de ser uma cidade civilizada.
Saímos pela manhã para uma visita a Katmandu. Katmandu foi uma “Meca”, para os hippies nos anos 60 e 70, é o ponto de partida para os milhares de alpinistas que vêm testar os desafios do Himalaia, mas quem vai a Katmandu não está no Himalaia e essa é a primeira grande decepção. Fui a Katmandu pensando em ver o Everest, mas de lá, nem sombra do Himalaia.
A primeira parada foi no templo budista de Bouddhnath, construído em forma de estupa (como se fosse um domo de pedra).
Ao redor do templo existem as grandes rodas de oração budista tibetana. Nessas rodas existem palavras sagradas (mantras). As pessoas giram essas rodas e fazem preces em busca de saúde, paz, equilíbrio, etc. É nessa localidade que vivem os tibetanos refugiados no Nepal.
No mesmo local visitamos um centro de oração dos monges budistas, e ao redor da praça muitas lojas de artesanato.
Seguimos em direção ao Pashupatinath um templo hinduísta dedicado ao Deus Shiva em forma de Pagode. Um centro de peregrinação indiana no Nepal. Aliás, a maior parte da população do Nepal é praticante do hinduísmo e não do budismo.
Ao redor do templo existe um rio onde são feitas as cremações dos mortos hiduístas. Assistimos às cremações, o rio é muito mais caótico do que em Varanasi. O cheiro forte de carne queimada fica impregnado no ar.
Passamos pela residência dos Sadhus, “Homens Santos”, existem vários deles nos arredores de Pashupatinath, e seguimos o tour em direção a Bhaktapur.
BHAKTAPUR
Nos tempos antigos a região do Vale de Katmandu estava dividida em 3 principados que desenvolveram áreas em paralelo. Uma dessas áreas era Bhaktapur.
O núcleo histórico da cidade é formado por um conjunto enorme de templos hinduístas em forma de pagode e palácios ricamente decorados. Chamam a atenção, as janelas de madeira. Impressiona também o fato de uma riqueza histórica tão grande está bastante abandonada, ao contrário da Índia, onde os templos estão muito bem preservados.
Os templos são protegidos por imagens de animais mitológicos que seguem em paralelo numa escada ascendente, onde os animais mais fortes vão ficando nos degraus mais altos.
Em alguns templos existem figuras eróticas, que eram colocadas aí para desmistificar o sexo para as pessoas mais jovens e também para proteger os templos dos raios.
Caminhamos pelas ruelas de Bhaktapur, cheias de lojas de artesanato e antiguidades.
Saímos de Bhaktapur e seguimos para Patan.
PATAN
Patan é a segunda cidade histórica daqueles três principados que citei acima. Possui também uma estrutura semelhante à de Bhaktapur. Os príncipes disputavam para ver quem construía mais palácios.
Patan possui uma grande praça na entrada da cidade histórica, mas os detalhes são muito parecidos com os de Bhaktapur. Sempre cercadas por muitas lojas de artesanato.
Fonte:http://joaquimnery.wordpress.com/2010/10/19/katmandu-um-sonho-hippie-dos-anos-60/
Comentários
Postar um comentário