PEQUENO MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA NA ÍNDIA - GUIA DE VIAGEM

Pequeno manual de sobrevivência na Índia

Dicas preciosas para viajar com segurança para o país

Qual é a melhor época para ir à Índia?
A melhor época é de outubro a março, quando o tempo está seco e a temperatura, mais amena (apenas no extremo norte estará muito frio). Janeiro e fevereiro são os meses mais cheios de turistas.
De abril a junho as temperaturas chegam facilmente aos 45° C, e as famosas chuvas de monções, vindas do sul, vão de junho a setembro, época em que chove muito, quase todos os dias.
E mais: a Índia tem festivais lindíssimos e utracoloridos que seguem o calendário lunar, e vale muito tentar casar a sua viagem com algum. Os mais famosos são o Festival das Luzes, o Diwali, e o Festival das Cores, o Holi.
Pretende viajar sozinha para a Índia? Evite!
Vira e mexe sai nos noticiários algum caso de estupro coletivo no país. A autora desta reportagem não teve problemas, mas é preciso tomar cuidado. Os indianos olham muito e mexem, sim, principalmente com mulheres que viajam sozinhas.
Se for o seu caso, prefra zanzar com um guia e evite shorts, saias curtas, regatas e sair à noite sem companhia. Táxi na rua, nem pensar. Em Délhi, há uma empresa de disque-táxi só para mulheres, a Sakha(91/99991-93004).
Compras - o que levar em Jaipur, Délhi, Varanasi e Agra
Cada região tem sua especialidade. A principal dica é: se você topar com algo que mexeu com seu ímpeto consumista, compre, porque é improvável que você ache o mesmo item em outros cantos do país.
No Rajastão, vá de turbantes, tapetes e joias (Jaipur é famosa por seus centros de lapidação de diamantes, rubis e esmeraldas). Em Agra, vale dar uma olhada nos objetos de mármore branco, decorados com pedras. Em Varanasi, busque as sedas, sempre maravilhosas. Em Délhi, a boa são as bolsas, estatuetas e quinquilharias, mas também há empórios, bazares e shoppings de luxo que reúnem belas amostras do que há em outros estados.
Mulher vende seda em mercado em Délhi, Índia
Mulher vende artefatos em mercado nas ruas de Délhi
Fique de olho
• Papel higiênico é uma raridade; por isso, tenha sempre lenços de papel à mão.
• Negocie o preço antes de contratar qualquer serviço, principalmente se for um passeio de riquixá e autoriquixá (ainda assim o motorista pode querer cobrar um preço diferente no final).
• Motoristas de riquixá e guias raramente têm troco para notas de 500 ou 1 000 rúpias. O ideal é ter sempre notas de 50 rúpias ou menores.
• Pechinche sempre, para tudo. Os descontos podem chegar a 80%!
Para ler - livros com relatos fascinantes sobre a Índia
• Os Indianos (Contexto), da carioca Florência Costa, traz um mergulho na história, cultura e filosofa do país, onde a jornalista morou por seis anos.
• Karmatopia (Civilização Brasileira), de Karla Monteiro, narra os 195 dias em que a jornalista mineira cruzou o país passando por hostels e ashrams.
• Nove Vidas (Companhia das Letras), de William Dalrymple, relata a vida de prostitutas sagradas, monjas jainistas e outros sete personagens indianos fascinantes.
Como cuidar de sua alimentação na Índia
• A principal causa de diarreias é a água contaminada. Beba só mineral de garrafa e certifique-se do lacre. Na dúvida, vá de água com gás.
• Evite comprar iogurtes em barracas de rua; é normal adicionarem água comum.
• Regra alimentar número 1: coma apenas alimentos cozidos e evite saladas. Frutas, só as que você mesmo puder descascar.
• Ao viajar pelo país, leve biscoitos, suco de caixinha e o que mais for industrializado. A comida servida no trem nem sempre é confiável, e isso inclui a primeira classe; em aviões, é comum o lanche vir apimentado. E, claro, evite comer nas paradas de beira de estrada.
• Tenha sempre álcool em gel na mochila. Até os locais têm esse hábito; afinal, eles comem com as mãos. Mas não é preciso levar do Brasil; eles são vendidos em qualquer farmácia.
• Se for comer com as mãos, use só a direita. A mão esquerda é a que os indianos usam no banheiro para se limpar e, portanto, é considerada impura.
Festival das cores no templo Bankey Bihari, em Vrindavan, Índia
Quer entrar no templo? Descalce os pés
Vai se hospedar em ashrams?
É recomendável levar despertador para evitar perder as atividades (ninguém vem chamar), lanterna, adaptador de tomada universal, travesseiro (alguns ashrams nem fornecem) e um cobertor leve (todos têm roupa de cama, mas nem sempre é suficiente, principalmente em Rishikesh nos meses de janeiro e fevereiro, quando os termômetros podem marcar 10° C à noite).
Saiba que...
• Se precisar de um hospital em Délhi, aposte no Apollo e no Max, onde os médicos falam bem inglês.
• Indianos não respeitam fila. Se deixar qualquer espaço na sua frente, alguém vai se enfiar.
• Assaltos são quase inexistentes, mas é bom tomar muito cuidado com furtos em trens, principalmente com mochilas de mão.
• Se não quiser entrar descalço nos templos, leve meias, de preferência velhas, porque com certeza elas ficarão imundas.
Fonte:http://viajeaqui.abril.com.br/materias/pequeno-manual-de-sobrevivencia-na-india

ÍNDIA : GUIA DE VIAGEM

País / Capital: Nova Délhi

     
  •  www.incredibleindia.org
  •  1.148.000.000 hab
  •  +91
  •  9h (horário de Brasília)
  •  Ásia
  •  Rúpias indianas
  •  É necessário visto. Mais informações na embaixada em Brasília ou no consulado geral de São Paulo

  • SES 805 lote 24, Brasília (DF), CEP 70452-901
    (61) 3248-4006
    www.indianembassy.org.br
Neste país você encontra cidades voltadas para Turismo:
Em pleno século 21, a terra de figuras inspiradoras como Buda e Gandhi ainda mantém suas cores e misticismo, motivando viagens que vão muito além das mundanas excursões turísticas. Porém, em fervilhante e constante mutação, a Índia de hoje também mira o futuro inspirando-se como nunca na imagem de magnatas como Lakshimi Mittal e Ratan Tata. Empreendedorismo com espiritualidade, uma combinação bem moderna.
Uma pequena amostra dessa impressionante nação de mais de um bilhão de habitantes, dezenas de idiomas e religiões é dada no triângulo de ouro, a rota entre a capital, Nova Déli, a linda Agra e Jaipur, no coração do estado do Rajastão.
Em Nova Délhi há um encontro marcado com um cenário pluricultural, caótico e vibrante, misturando burocratas governamentais, jovens esperançosos e executivos de multinacionais. Barulhenta e com um tráfego urbano tão conturbado quanto nossas cidades (nos piores dias), a cidade mantém espaços monumentais como a grande mesquita de Jama Masjid, o imponente Forte Red e uma vida cotidiana agitada, repleta de cafés, lojas e restaurantes, em Connaught Place.
O desértico Rajastão lhe reserva paisagens maravilhosas e uma das cidades mais singulares do planeta emJaipur, com seus edifícios de paredes rosadas à sombra do esplendoroso Forte Amber. Não é a toa que sua beleza foi explorada à exaustão numa recente novela de TV.
Em Agra, duas grandes joias da arquitetura deleitam os viajantes há séculos: o Forte Agra e o belíssimo Taj Mahal. Essa última em especial é uma daquelas obras que qualquer bom viajante deveria colocar como um dos dez destinos obrigatórios de uma vida.
Fora do triângulo, descubra outros destinos como a hedonista antiga colônia portuguesa de Goa e os templos de Khajuraho, repletas de entalhes e esculturas eróticos. Outros centros de destaque são metrópoles que mudaram recentemente de nome, como Kolkata (a antiga Calcutá), Chennai (Madras) e Mumbai (Bombaim). Sobrou até para o entreposto de especiarias Calicute, agora conhecida como Kozhikode.
Por fim, nenhuma viagem à Índia é completa sem assistir ao nascer do sol às margens do rio Ganges, emVaranasi (Benares). Enfim, a Índia testa todos seus sentidos ao máximo, provocando sensações extremas e fascinação, paixão e desconfiança. Mas, logo você perceberá, ninguém fica indiferente a ela.
SUGESTÃO DE ROTEIROS
Para dez dias de fortes sensações, passe dois dias conhecendo a face moderna da Índia em Nova Délhi antes de tomar a caótica auto-estrada para Jaipur. Reserve pelo menos três dias no Rajastão para deliciar-se com os mercados locais e o colorido das ruas. Siga para Agra e não perca o nascer do sol no Taj Mahal antes de visitar o deslumbrante Forte Agra. Invista um dia em Khajuraho e rume para Varanasi, que merece dois dias para você perder-se em suas vielas estreitas e instigantes templos. Para acalmar a mente, o corpo e os sentidos, nada como as praias de Goa, onde a vigorosa massagem ayurvedica te fará descobrir músculos que você nem desconfiava que existiam. 
COMO CHEGAR
Ná há voos direto entre a India e o Brasil. Opções possíveis são viagens via Europa com British Airway (www.britishairways.com),  Air France (www.airfrance.com), KLM (www.klm.com) e Swiss (www.swiss.com). Há também alternativas com a Qatar (www.qatarairways.com) e Emirates (www.emirates.com.br).
A Índia, muito por conta de sua grande extensão territorial, não tem um aeroporto que possamos chamar de principal. Nova Delhi, a capital, talvez seja a que possua o maior número de voos, mas o país é muito bem conectado com outros destinos asiáticos através de outros terminais. Assim, é possível entrar e sair do país vindo ou indo de Tailândia, Indonésia, Japão, China e Malásia, entre outros.
COMO CIRCULAR
Ferroviário - O meio mais divertido de circular pela Índia é utilizando sua ampla malha ferroviária, herança do período colonial britânico. O ponto negativo é que depois que as tropas se retiraram muito pouco foi feito para deixar a infraestrutura em bom estado. Este é um meio relativamente barato de ir ponto a ponto, os serviços são bem pontuais e as estações são um divertido exercício cultural. Ou seja, é uma viagem em si, e ótima forma de ver a bela paisagem da Índia.
Se no entanto quiser uma experiência luxuosa, embarque em serviços especiais. O Deccan Odissey desce o litoral do Mar da Arábia entre Mumbai e Goa numa jornada de uma semana. O superlativo Maharaja's Express circula por cidades do Rajastão e do centro do país, como Uidapur, Jaipur, Agra e Nova Délhi. Por fim, o Palace on Wheels performa um circuito também com destino ao Rajastão, a partir da capital. A acomodações muito bem decoradas, o serviço primoroso, entradas para atrações, guias e as refeições são um fator comum entre todas elas.
Rodoviário - Tão divertido quanto viajar de trem é pegar um carro e se aventurar pelas estradas indianas. E aventura é a palavra certa. Apesar da relativa boa qualidade do asfalto em muitas rodovias, é possível viajar quilômetros e quilômetros sem fim sem passar por um retorno. Ou seja, manobras insanas são bem comuns. Se considerarmos que dividem o caminho com você motinhos sem-vergonha, dromedários, caminhões lentos hiper-carregados, tratores ainda mais lentos e ainda mais carregados e muitos carros que parecem que vão desmontar na próxima curva -- isso sem contar os pedestres sem noção, é muita emoção. Se achar que não tem peito para dirigir o carro, contrate um motorista. Se estiver em grupo, é um custo que vale a pena.
Aéreo - Se precisar chegar rápido ao seu destino, embarque em um avião. Os serviços aeroviários por vezes são tão mambembes como os encontrados no Brasil, com malas extraviadas, controle pouco rígido de embarque e salas de espera bem simples. No entanto, as companhias aéreas oferecem bons serviços, razoavelmente pontuais e boa cobertura territoriais. Cheque companhias como Kingfisher (www.flykingfisher.com), Air India (www.airindia.com), Jet Airways (www.jetairways.com) e IndiGo Airlines (book.goindigo.in).
ONDE COMER
A cozinha indiana é um dos pontos altos de sua visita ao país. No entanto, apesar de toda sua simbologia nacional, ela não é obviamente uniforme, apesar de possuir vários aspectos comuns. Cada região possui diferentes ingredientes, influências e receitas, estabelecidas por distintas condições climáticas, fatores religiosos e, obviamente, proximidade com outras culturas.
No norte de Índia, de clima mais seco, predomina a cultura do trigo, sendo o pãozinho recheado roti um de seus pratos mais simbólicos. O sul, mais úmido, é a terra do arroz. Comum aos dois, claro, maravilhosos curries, perfumados, coloridos e de sabor intenso. Mas nem isso é unanimidade. Cada região, cidade ou família terá sua própria receita de curry, esta maravilhosa mistura de especiarias como anis estrelado, canela, pimentas, cominho, cravo, semente de coentro e muito mais. E tenha em mente que vai ser difícil escapar dos excessos de condimentos: mesmo redes de fast-food como Pizza Hut e McDonald's possuem seus pratos bem apimentados.
Aqui os vegetarianos não terão grandes problemas, enquanto que os carnívoros terão que se contentar com muito frango e cabrito, muita pouca carne de boi e quase nenhum porco. Se, e quando houver, a qualidade não é das melhores, sendo muita coisa congelada.
Comida de rua, na maior parte das vezes, é uma temeridade. As condições de higiene não são das melhores e um passo em falso e sua viagem gastronômica passará a ser água, soro e Gatorade. Restaurantes estrelados de hotéis ou casas recomendas, porém, lhe oferecerão comida de alta qualidade e, sem exageros, podem ser o ponto alto de sua jornada.
Cabe ressaltar também que caso não haja talheres disponíveis, somente utilize a mão direita para se servir e levar os alimentos à boca. Se inábeis destros ocidentais já fazem uma bela sujeira nessas condições, é bom os canhotos se prepararem na hora de pagar o mico.
Na hora de beber, fora dos melhores estabelecimentos sempre beba água engarrafada, com a tampa aberta na sua frente. Refrigerantes e sucos também são uma boa opção. Cerveja nem sempre são facilmente encontráveis, apesar da boa oferta em bares de hotéis para estrangeiros.
COMPRAS
Uma das melhores atividades na Índia é fazer compras. Tapetes de altíssima qualidade podem ser encontrados em Nova Délhi. É simplesmente um deleite visitar alguns destes fabricantes, que lhe explicarão os métodos de tecelagem. Blusas, echarpes e cachecóis de caxemira e pashmina, dois tipos de lã do norte da Índia, são outro presente certeiro. Macios e extremamente confortáveis, podem ser encontrados em várias cidades. Em Agra, o destaque são elaboradas peças de decoração enfeitadas com pedras incrustadas, um método amplamente utilizado na construção do Taj Mahal. Outros presentes comuns são peças de madeiras gravadas e xales e tecidos coloridos.
Fonte:http://viajeaqui.abril.com.br/paises/india

Comentários